Nas margens do rio Mondego,
Coimbra nasceu um dia,
Para ser dos estudantes,
A mais nobre academia.
Os estudantes que passam,
Pela douta universidade,
Levam consigo o saber,
Deixam em troca a saudade.
Saudade que lá ficou,
Duma trincana bonita,
E à sua capa juntou,
Por cada amor uma fita.
E queimam à despedida,
As fitas por tradição,
Num gesto de adeus…mas levam
Coimbra no coração!...
Euclides Cavaco